A Associação de Investidores no Mercado de Capitais – Amec – promoverá uma reunião de Comissão Técnica especial sobre a temporada de assembleias 2017, no próximo dia 15, na sede da entidade, em São Paulo. Por sugestão dos associados, na ocasião haverá um grande debate, no qual os investidores que estejam liderando campanhas de voto possam trazer para a mesa seus pleitos, estratégias e obstáculos, com o objetivo de identificar sinergias e proporcionar mais eficácia no exercício dos direitos. Apenas os investidores institucionais associados à Amec podem participar da reunião. Contudo, dada sua relevância no capital das empresas brasileiras, BNDES, Previ e Petros foram convidadas e já confirmaram presença.

A Amec participou da Audiência Pública 10/2016 da Superintendência de Desenvolvimento de Mercado, da CVM – Comissão de Valores Mobiliários – que trata de alterações na IN CVM 480/09. No documento enviado ao regulador, a entidade destaca dois principais pleitos de seus associados: a divulgação de quais executivos de companhias abertas são associados ao Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef Rio) e se beneficiam de sua liminar para não divulgar a remuneração, de acordo com o exigido pela própria CVM, e a divulgação da lista de acionistas por parte das companhias.

Em carta encaminhada no último dia três, a Amec – Associação de Investidores no Mercado de Capitais –, sem citar um caso concreto, chama a atenção para OPAs em que ofertantes buscam contornar o tratamento equitativo aos destinatários, utilizando mecanismos que pressionam os acionistas minoritários a alienar suas ações em condições unilateralmente determinadas.

A Morrow Sodali – consultoria internacional de governança corporativa – convida os associados da Amec para o webinar, que será realizado no dia 10 de fevereiro, para debater a pesquisa Institutional Investor Survey 2017. Participarão do webinar a Aberdeen, a APG e o Morgan Stanley Investment Management.

A Companhia aérea Azul protocolou, no dia 06.02.2017, sua minuta de prospecto para realizar uma oferta pública inicial de ações. A operação envolve a venda de ações preferenciais que possuem valor 75 vezes maior do que as ações ordinárias – configurando uma estrutura de superpreferenciais semelhante à da Gol Linhas Aéreas.

O Colegiado da CVM – Comissão de Valores Mobiliários – decidiu por unanimidade absolver a União Federal de responsabilidade pelos prejuízos incorridos pela Petrobras na venda de derivados para a Amazonas Energia. As transações chegaram a levar a saldos em abertos de até R$ 15 bilhões, financiados pela Petrobras, ao reconhecimento de perdas e à aceitação de acordos de refinanciamento com valores presentes significativamente inferiores aos devidos.