ABRAPP apoia o Código Amec de Princípios e Deveres dos Investidores Institucionais – Stewardship
Em dezembro passado, a ABRAPP – Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar – manifestou publicamente seu apoio ao Código Amec de Princípios e Deveres dos Investidores Institucionais – Stewardship. A entidade encaminhou o comunicado aos seus associados. Clique aqui e acesse a carta da ABRAPP.
Ainda sem tradução no Brasil, stewardship é a governança dos investidores institucionais que, ao assumirem a gestão de recursos de terceiros, precisam cumprir o dever fiduciário pactuado com seus clientes. Investidores institucionais são stewards de recursos de terceiros, “tomam conta” dos investimentos alheios.
Em sua carta de apoio, a ABRAPP afirma que “reforça seu apoio ao Código, não somente como sugestão de adesão àquelas entidades que têm participação societária, mas a recomendação de adesão das assets nas quais os fundos têm posição”.
Atualmente, a Fundação Cesp e a FUNCEF são signatárias do Código Amec de Princípios e Deveres dos Investidores Institucionais – Stewardship. “Os fundos de pensão são muito importantes para disseminar os princípios de stewardship, pois eles afetam muito a atividade desses gestores, de longo prazo, que terminam por influenciar todo o mercado”, explica Mauro Rodrigues da Cunha, Presidente da Amec.
Princípios de Stewardship entram em vigor nos Estados Unidos
No dia 1º de janeiro entraram em vigor os Princípios do Investor Stewardship Group (ISG). O grupo é formado por grandes gestores de investimento e fundos de pensão, e tem como objetivo trazer para o maior mercado do planeta a abordagem que já vigora em dezenas de outros países para o papel dos invetidores institucionais na governança das empresas investidas.
Os signatários incluem Blackrock, Calpers, Calstrs, JP Morgan, MFS, Neuberger Berman, T Rowe Price, State Street, dentre outros. Além deles, gestores globais não baseados nos Estados Unidos manifestaram seu apoio, tornando-se apoiadores. Eles incluem Aberdeen, Robeco, Hermes, HSBC, PGGM, UBS, MN, Newton, dentre outros. O grupo de signatários e apoiadores reúne ativos sob gestão de aproximadamente USD 22 trilhões.
“O ISG defende comunicação – não um exercício de ‘check the box’, disse a diretora de governança do Calstrs, Anne Sheehan.
Mais informações podem ser obtidas no site do grupo: https://www.isgframework.org/.
A “onda” de investimento sustentável chegou ao Japão
De acordo com artigo publicado na The Economist, em novembro do ano passado, entre 2014 e 2016, os fundos com investimento em ativos ESG cresceram mais rapidamente no Japão do que em qualquer outro país. Ainda que o total investido seja baixo quando comparado com a Europa e a América, para a Ásia trata-se de algo inédito. O saldo do investimento sustentável do Japão é de US $ 474 bilhões, ou cerca de 3,4% do total de ativos gerenciados do país. A diferença é que no Japão a iniciativa parte de cima para baixo, ou seja, como uma diretriz do governo ao invés de partir de investidores individuais com mentalidade ética, com ocorre em outros países.
Clique aqui e leia o artigo na íntegra.
Código de stewardship da Coréia do Sul
O governo sul coreano anunciou que o NPS - South Korea National Pension Service – adotará ativamente o Código de stewardship da Coréia do Sul, a partir do segundo semestre de 2018. Os demais fundos de pensão deverão aderir ao código em 2019. O governo reduzirá os requisitos de divulgação para as instituições que aderirem ao Código de stewardship da Coréia do Sul. O governo também terá como objetivo permitir que os investidores institucionais tenham o direito de recomendar auditores externos, o que atualmente só é permitido pelo principal banco credor ou pela própria empresa. |