Força-tarefa da União Europeia lança relatório sobre ofertas públicas iniciais
Após a divulgação do Green Paper da Comissão Europeia sobre a União do Mercado de Capitais, Philippe de Backer, membro do Parlamento Europeu e Presidente do Conselho da Força-Tarefa sobre Ofertas Públicas Iniciais (IPOs), anuncia a divulgação do Relatório da União Europeia sobre IPOs: “Reconstruindo as IPOs na Europa; gerando empregos e crescimento nos mercados de capitais europeus”.
A Força-Tarefa, constituída e apoiada pela EuropeanIssuers, European Private Equity & Venture Capital Association e Federation of European Securities Exchanges, reúne especialistas de toda a União Europeia com conhecimento direto e experiência em IPOs que, juntos, chegaram a um consenso quanto a recomendações sobre como melhorar esse componente-chave dos mercados de capitais europeus.
Philippe de Backer, membro do Parlamento Europeu e Presidente do Conselho da Força-Tarefa, afirmou:
“Os mercados europeus de IPOs precisam trabalhar melhor para a economia real. Embora a Europa continue a constituir e expandir negócios com potencial para serem empresas de padrão internacional, a falta de capacidade do mercado de IPOs de promover acesso ao capital afeta seu crescimento e, em última instância, o potencial de geração de empregos. A fim de garantir uma União do Mercado de Capitais na Europa capaz de oferecer fontes mais diversas de financiamento para as empresas e reduzir os custos com a captação de recursos, principalmente no caso de empresas menores, é necessário que os elaboradores de políticas, órgãos reguladores e o setor trabalhem em conjunto para a adoção de ajustes na regulamentação, regime tributário e práticas de mercado que tornem acessível, para todas as empresas europeias, o financiamento de IPOs por meio de mercados públicos”.
A Força-Tarefa sobre IPOs identificou, especificamente, cinco áreas principais para reforma:
• Criação de um ambiente regulatório mais equilibrado e flexível para empresas de pequena e média capitalização listadas em bolsa, também conhecidas como “Empresas de Crescimento Emergente”;
• Flexibilização das restrições que limitam o acesso dos investidores aos mercados de IPOs e investimentos em;
• Aperfeiçoamento do ecossistema de mercado para atender melhor empresas em diferentes estágios de crescimento e investidores diversos;
• Criação de uma cultura de investimento em ações na Europa, incluindo iniciativas educacionais e não legislativas;
• Melhoria dos incentivos fiscais para impulsionar os investimentos em IPOs e ações em geral.