Agenda positiva para o mercado de capitais mobiliza entidades

Objetivos são contribuir para melhorar o ambiente regulatório, estimular o crescimento das fontes privadas de financiamento de longo prazo e atrair recursos para investimento produtivo no Brasil.

Os representantes das entidades que atuam no mercado de capitais brasileiro criaram o GT Interagentes, grupo que coordenará o debate e a elaboração de uma agenda positiva que possa, por meio do desenvolvimento do mercado de capitais local e do fomento ao investimento privado de longo prazo, colaborar para o aumento da competitividade da economia brasileira.

“Todas as instituições do GT procuram contribuir para o desenvolvimento do mercado de capitais. Individualmente, cada entidade tem uma agenda de iniciativas. O GT oferece um fórum para construirmos uma agenda comum. Ele também será um canal de interlocução com todas as esferas de governo”, diz Sandra Guerra, coordenadora do grupo e presidente do Conselho de Administração do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC).

A economia brasileira precisa concretizar investimentos da ordem de R$ 3,8 trilhões entre os anos de 2013 e 2016, volume 29% superior ao quadriênio anterior. A aceleração dos investimentos deverá também ser acompanhada por aumento e diversificação das fontes de financiamento. “Já temos um mercado de capitais dinâmico e capaz de responder a essa necessidade. Ele é um ativo valioso para ajudar o país a viabilizar os investimentos dos quais precisamos. Nosso primeiro passo foi justamente apresentar diagnóstico sobre o papel do mercado de capitais aos nossos interlocutores no setor público”, afirma Sandra.

Em agosto, o diagnóstico sobre as necessidades de financiamento da economia brasileira e o papel do mercado de capitais foi apresentado por membros do GT em encontros com diversos representantes do Congresso Nacional e dos poderes Executivo e Judiciário. “Concretizar o potencial de crescimento da economia brasileira é uma preocupação de todos nós, representantes dos setores público e privado. O GT oferecerá um fórum qualificado para discutirmos e aprimorarmos constantemente uma agenda positiva que mire o fortalecimento do mercado de capitais como fonte de financiamento de longo prazo para a economia brasileira”, conclui Sandra.

 

Sobre o GT Interagentes

O objetivo do GT Interagentes é reunir representantes das entidades que atuam no mercado de capitais brasileiro e que compartilham do objetivo de estimular o seu desenvolvimento.  O grupo visa facilitar o debate e a colaboração entre as instituições públicas e privadas por meio da elaboração de uma agenda positiva para o fortalecimento do mercado de capitais brasileiro. O GT Interagentes é composto por representantes da ABRAPP (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar), ABRASCA (Associação Brasileira das Companhias Abertas), ABVCAP (Associação Brasileira de Private Equity & Venture Capital), AMEC (Associação de Investidores no Mercado de Capitais), ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), APIMEC (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais), BM&FBovespa, IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa), Ibmec (Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais) e IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores).