Conselheiros da Dasa estão em linha com avaliação da Comissão Técnica da Amec
O Conselho de Administração da Dasa atendeu às expectativas da Comissão Técnica da Amec ao anunciar que poderá convocar uma assembleia extraordinária para suspender os direitos de voto do acionista Edson Bueno, caso ele consiga comprar mais de 15% do capital na operação e não realize uma segunda oferta pelas ações.
Os conselheiros contrataram o escritório de advocacia Barbosa, Mussnich & Aragão (BM&A) para elaboração de um parecer sobre o cenário. O documento aponta diferenças entre oferta voluntária e oferta decorrente de “poison pill” e afirma: “Nesta potencial segunda oferta, que é estatutária, as condições de preço poderão ser diferentes, alterando, portanto as condições de saída do acionista”.
Na ocasião da última reunião da Comissão Técnica da Amec, realizada no dia 15 de janeiro, os representantes dos associados externaram preocupação no sentido de que os conselheiros da Dasa deveriam se posicionar claramente com relação ao preço ofertado e com relação à previsão estatutária que obriga uma eventual segunda oferta, com requisitos procedimentais adicionais.
No entendimento da Amec, o Conselho de Administração da DASA deu um bom exemplo de atendimento dos seus deveres fiduciários, indo além do tradicional cumprimento de formalidades burocráticas.