Amec incentiva Conselhos de Administração a deliberar sobre reforma do Novo Mercado
A nova edição do Opinião Amec destaca a posição da associação sobre a proposta de reforma do Novo Mercado apresentada pela B3, ressaltando seu apoio às mudanças e destacando a importância institucional dessa atualização. Nesse contexto, a Amec convida os conselheiros de administração das companhias listadas nesse segmento a participarem ativamente do debate e da deliberação sobre a proposta.
Criado em 2000 como referência em boas práticas de governança corporativa, o Novo Mercado tem passado por atualizações frequentes para acompanhar avanços regulatórios, práticas internacionais e demandas de stakeholders. “O Novo Mercado é, afinal, um ativo institucional compartilhado entre empresas, investidores e sociedade”, diz trecho do material assinado pelo Presidente-Executivo da Amec, Fábio Coelho.
A Associação reforça que a proposta não representa ruptura com o modelo atual, mas sim um aprimoramento para ampliar o grau de transparência, reforçar instrumentos de responsabilização e alinhar práticas locais ao que já é usual em grandes centros financeiros.
Entre os avanços propostos estão o aumento da presença mínima de conselheiros independentes, exigências sobre controles internos, transparência em canais de denúncia e a criação do mecanismo “Novo Mercado Alerta”, voltado à sinalização de riscos relevantes ao mercado. “As janelas para aperfeiçoamento do Novo Mercado não são frequentes, e postergá-las significaria adiar, por muitos anos, avanços necessários”, pontua Fábio.
A votação das companhias listadas no Novo Mercado sobre a proposta de reforma segue até 30 de junho de 2025. Após esse período, o novo regulamento ainda passará por avaliação final da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e dos órgãos competentes da B3, com expectativa de conclusão e aprovação até o final do ano.
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