Amec passa a integrar Conselho de Autorregulação da Abrapp
A Associação de Investidores no Mercado de Capitais (Amec) ingressou no grupo de instituições com assento no Conselho de Autorregulação do sistema Abrapp, Sindapp e ICSS. A chegada da Amec foi oficializada nesta quinta-feira, 24 de setembro, em reunião do Conselho, que conta com a participação Abvcap, Anbima, BSM, CRA-SP, IBGC, Instituto Ethos, além das três organizações ligadas ao Grupo Abrapp.
O Conselho é responsável por deliberar sobre a concessão dos Selos de Autorregulação aos fundos de pensão. O projeto de Autorregulação do sistema de Previdência Complementar Fechada existe desde 2017 e foi inspirado em sistemas semelhantes da Anbima (fundos de investimentos) e do Conar (publicidade). Atualmente o programa conta com processos de certificação em duas frentes: investimentos e governança corporativa.
O Presidente-Executivo da Amec, Fábio Coelho, destaca o aperfeiçoamento da governança das entidades fechadas (EFPC) nos últimos anos a partir da evolução do enforcement e dos avanços na regulação do setor. “O projeto da Abrapp está em fase de consolidação e seguramente vai abranger um número cada vez maior de fundações. É um processo natural de evolução, que inclusive já foi testado em outros modelos como o da Anbima.”, comenta Coelho.
O Presidente do Conselho de Autorregulação e Diretor-Presidente da Abrapp, Luís Ricardo Martins, destaca que as duas associações comungam bandeiras para o aprimoramento do mercado. Ele ressalta a contribuição de Fábio Coelho como grande incentivador da estruturação do programa de Autorregulação dos fundos de pensão, desde quando ele ocupava o posto de Diretor-Superintendente da Previc, órgão supervisor do sistema.
“Fizemos muitos debates sobre este tema e construímos este projeto a quatro mãos. Seja muito bem-vindo, você terá muito a acrescentar ao nosso programa”, destaca Luís Ricardo.
Durante a reunião, o Presidente da Amec manifestou sua satisfação por integrar o Conselho e acompanhar a evolução da governança do setor, conciliando as agendas das duas associações. “Essa evolução não foi só em resolver problemas históricos, que foram mais que superados, mas falamos agora de demonstração de resiliência. Mostrar a existência de melhores práticas que, inclusive, devem ser incorporadas por outros setores”, disse.