Assembleias de companhias do Reino Unido enfrentam maior rejeição

O acionista inglês está mais crítico diante das propostas que as companhias submetem à sua aprovação durante das assembleias, informou a Investment Association, entidade que representa cerca de 200 assets do Reino Unido, somando 6,9 trilhões de libras sob gestão. No primeiro semestre deste ano, 237 propostas registraram dissidência significativa (acima de 20%) – o número é 25% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. A rejeição à eleição de conselheiros de administração também foi significativa: saltou de 38 em 2017 para 80 em 2018. O aumento foi ainda maior entre as companhias integrantes do FTSE 250. Houve reprovação considerável em 37 propostas, o que representa um crescimento de mais de 100%.

“As empresas do FTSE 100 devem fazer mais para garantir que os pacotes [de remuneração] pagos à alta administração estejam alinhados com o desempenho da companhia e permaneçam em níveis que os investidores consideram aceitáveis”, disse Chris Cummings, diretor executivo da Investment Association. Segundo ele, os investidores seguem frustrados, apesar da queda global dos salários pagos, e usaram seus votos para transmitir esta mensagem.

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