Parceria da Amec com a RepRisk realizou webinar sobre os riscos ESG no Brasil e no mundo
A Amec ofereceu aos associados o webinar “Avaliação de Riscos ESG em empresas Brasileiras”, no último dia 17 de setembro, em parceria com a RepRisk, consultoria especializada em ciência de dados ESG (ambiental, social e governança). A abertura do webinar foi realizada pelo Presidente Executivo da Amec, Fábio Coelho. A palestra foi conduzida por Gabriel Cecchini, Senior ESG Advisor para a América Latina na RepRisk.
Durante a reunião, o especialista da RepRisk detalhou como a empresa qualifica as métricas de riscos ESG no país, por meio de monitoramento de informações obtidas por fontes públicas. Esses dados são coletados em fontes externas, como ONGs, think tanks, agências reguladoras e agências governamentais. “Olhamos para todos esses stakeholders externos para ver o que eles estão relatando sobre incidentes e eventos negativos relacionados a questões ESG. Avaliamos esses incidentes relatados, analisamos e os classificamos com base no nível de gravidade”.
O especialista ressalta também que o trabalho combina tecnologia e esforço humano. O algoritmo rastreia milhares de fontes todos os dias. Em seguida, há uma segunda parte complementar do processo de pesquisa, na qual atua uma equipe de analistas.
“Temos uma equipe de analistas que seleciona, entre todos os itens dos incidentes de risco que foram capturados automaticamente pelo algoritmo, por meio de vários filtros, quais são os mais importantes e relevantes. Eles verificam se as fontes que os relataram são confiáveis”.
A apresentação também abordou um ranking global dos países mais expostos aos riscos de ecossistema e biodiversidade. O país com maior risco no ranking é os Estados Unidos, com quase 12 mil incidentes de riscos capturados. Em segundo lugar, está o Brasil. O terceiro lugar foi ocupado pela Rússia, seguida pela Indonésia e índia, respectivamente.
“É importante notar a relevância do tema para o Brasil, verificando quantos incidentes de risco relatados existem em relação a essa questão específica em conexão com as empresas que operam no país. Isso mostra o nível de atenção que os stakeholders estão dedicando a essa questão em relação às operações e negócios das empresas no Brasil”, finalizou.