Regulador deve ser tempestivo diante de reestruturações societárias

No dia 4 de setembro, a Amec divulgou comunicado ao mercado. A diretoria executiva e o conselho deliberativo da Associação pediram que a CVM se manifeste “sempre tempestivamente e de forma a orientar e prevenir danos ao mercado” diante de operações como “reestruturações societárias que possam implicar na venda obrigatória de ações detidas por minoritários e no enfraquecimento das regras de tag along”.

A compra da Fibria pela Suzano, anunciada em março, é um dos panos de fundo do comunicado. No mesmo dia em que a Amec se manifestou, a CVM negou o pedido feito por minoritários para que interrompesse o prazo de convocação de assembleia da Fibria. Os acionistas questionam os moldes da operação e alegam que perderão cerca de 80% do valor do patrimônio. A Tempo, uma das gestoras que recorreu à CVM, questiona a ausência do tag along – que lhes daria o direito de deixar a sociedade em caso de transferência de controle.

Acesse a íntegra do comunicado.

Confira a Coluna do Broadcast, do Estadão, que aborda o tema.