Tenax Capital adere ao quadro de associadas da AMEC

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Criada em fevereiro de 2022, a Tenax Capital acaba de se associar à AMEC – Associação dos Investidores no Mercado de Capitais. Apesar do pouco tempo de vida, a nova asset carrega uma longa trajetória de comprovada experiência de seus principais gestores. Alexandre Silvério, ex-Santander e ex-AZ Quest, é o CEO e Head de renda variável da gestora de fundos.

“Tenax quer dizer tenacidade em latim. É uma característica extremamente importante para a sobrevivência de longo prazo, pois indica a capacidade de se deformar sem se romper. Em outras palavras: enverga, mas não quebra”, explica Silvério.

Alexandre Silvério, CEO e Head de renda variável da Tenax Capital. Foto: Divulgação.

A característica marcada pelo nome parece ser fundamental para navegar no cenário desafiador que o mercado vem enfrentando na atualidade. Só para ilustrar, a asset começou a operar no último dia de fevereiro deste ano, coincidindo com a eclosão da Guerra da Ucrânia. “Extremamente desafiador, não apenas no cenário doméstico, mas principalmente no contexto global, marcado pela instabilidade de mudanças aceleradas”, comenta o CEO da nova asset.

Com foco em renda variável e multimercados, a Tenax reuniu um time experiente e entrosado e que já atuou em conjunto em outras casas. A equipe de renda variável, por exemplo, é formada por Rodrigo Mello (ex-AZ Quest e ex-Fiducia) e Adriano Thiago (ex-Brasil Capital e ex-Itaú). Ao lado de Silvério, o trio é responsável pela gestão dos fundos de ações com estratégias Long Only e Long Biased/Retorno Absoluto. Responsável pelo research, Thiago comanda um time de analistas com passagens por reconhecidas gestoras do mercado.

Já o fundo multimercado da asset fica sob responsabilidade de Sérgio Silva (ex-GAP, ex-Citibank e ex-AZ Quest) e Vinícius Fukushiro (ex-Citibank e ex-Bofa Merrill Lynch). Os dois já atuaram juntos no Citibank e Bank of America Merrill Lynch, e possuem longa experiência em renda fixa, câmbio e derivativos.

Segundo o CEO da Tenax, um diferencial da gestora é a capacidade de integração das análises macro e micro para a tomada de decisões. Para a análise macro, a casa conta com o reforço da Economista-Chefe, Débora Nogueira (ex-AZ Quest e ex-Fator). “Procuramos a fusão entre a análise fundamentalista bottom up e a macro, top down. Acreditamos que é fundamental integrar os dois tipos de análise para buscar a geração de alpha, ainda mais em um mercado muito volátil marcado pela economia brasileira”, diz Silvério.

A Tenax foi uma das selecionadas do programa Rising Stars do Itaú, criado para promover o desenvolvimento de assets independentes. O aporte de R$ 200 milhões possibilitou o investimento em estrutura e equipe para impulsionar seu crescimento. “Hoje entendemos que somos um start-up com estrutura de uma gestora madura. A própria seleção pelo programa é um indicativo que nascemos com nossos processos internos extremamente robustos.”

Alexandre Silvério é um gestor que conhece muito bem a AMEC, pois já atuou durante dois mandatos no Conselho Deliberativo da entidade. Sua mais recente passagem terminou em 2020. Logo que fundaram a nova asset, os sócios se reuniram e logo decidiram pelo ingresso ao quadro de associadas. “Sentiria muita falta se ficássemos de fora da AMEC. Considero quase como um dever fiduciário para nossa asset ingressar na Associação”, comenta.

Ele destaca a importância de participação na Comissão Técnica e demais âmbitos de debates que têm promovido importantes discussões sobre as principais pautas da atualidade do mercado de capitais. Os debates e o surgimento de propostas de elevado nível técnico fizeram com que a AMEC tenha participado das principais conquistas e avanços na governança do mercado nos últimos anos, segundo o gestor.